quinta-feira, 18 de junho de 2009

Uma cidade destruída por bombardeios


Na Segunda Guerra Mundial, a cidade foi alvo de uma série de ataques aéreos das tropas aliadas que provocaram a morte de cerca de 55 mil pessoas e a destruição de largas áreas urbanas.


O pós-guerra foi mais uma época de reconstrução, tendo a cidade feito parte da Zona de Ocupação Britânica até se tomar membro efetivo da República Federal da Alemanha em 1949. No início dos anos sessenta do século XX, o rio Elba provocou uma inundação sem precedentes e a morte de trezentas pessoas. Mais uma vez, os habitantes de Hamburgo deram a volta por cima e, em 1974, a cidade celebrou a participação, como anfitriã, no Campeonato do Mundo de Futebol.


A Rathaus


Bem junto ao lago Alster fica a Rathaus, o equivalente à Câmara Municipal, onde funciona o governo e o parlamento da cidade. É o maior ponto de encontro de Hamburgo. A grande praça que alberga este edifício neo-renascentista do final do século XIX é o espaço privilegiado para estudantes em tempo de pausa, executivos em hora de almoço e turistas em busca da fotografia perfeita. Os cafés, quiosques e restaurantes que circundam a praça estão (quase) sempre muito e bem frequentados.

Jungfernstieg


A Jungfernstieg é uma das principais artérias comerciais de Hamburgo,onde se localizam os grandes centros comerciais, bem junto ao lago Alster. Apesar da calma aparente, a cidade vive uma agitação própria das grandes capitais financeiras.

Há sempre alguma coisa para resolver e um local para chegar.A pontualidade é (quase) uma questão de honra.Até para o transporte coletivo. Para cada parada do percurso está estabelecida uma hora de chegada. Se o veículo coletivo de transporte público chegar adiantado, espera, para que ninguém se sinta prejudicado na próxima parada. Isso permite o sucesso das ligações com o metro e os ônibus.

Hamburgo e o Imperador Carlos Magno


Ao longo de 1200 anos de história, Hamburgo soube dar a volta por cima em diversas ocasiões. No ano 800 estabeleceu-se o primeiro edifício, um castelo mandado erigir pelo imperador Carlos Magno entre os rios Alster e Elba, que ganhou o nome de Hammaburg. Em 1189 o imperador Frederico Barbarossa permitiu o livre comércio no rio Elba e no mar do Norte. A região foi atormentada pelas invasões dos vikings, a cidade destruída pelo fogo pelo rei Mieszko II da Polónia e atacada por Valdemar II da Dinamarca. Em 1321, graças à prosperidade alcançada, Hamburgo entrou para a Liga Hanseática.

Tornou-se alvo de cobiça dos piratas e um dos mais famosos a passar por Hamburgo, Klaus Stortebeker, acabou aqui executado em 1401. Antes disso, em 1350, já a peste negra tinha dizimado perto de sessenta por cento da população. No século XVI, com os luteranos como religiosos dominantes, chegaram os refugiados protestantes de França e da Holanda. No século seguinte foi a vez dos judeus sefarditas de Portugal. Em 1664 Hamburgo tornou-se o primeiro porto livre da Europa do Norte e em 1731 chegou o primeiro navio mercante oriundo da China.